Carlos Etchichury  |  carlos.etchichury@zerohora.com.br

Pelo segundo ano consecutivo, tradicionalistas do CTG Porteira da Tradição, de Eldorado do Sul, abrigam a centelha que se transformará na Chama Crioula no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho, na Capital, a partir de 7 de setembro.

Aquerenciada no centro de tradições desde o dia 23, a centelha permanece sob a proteção de sentinelas voluntários, que se revezam numa vigília durante as 24 horas do dia.

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dos guardiões da centelha

— Não é todo mundo que tem o orgulho de ter a Chama Crioula dentro do seu CTG — diz a professora Luciana Cruz, 30 anos, que passa as tardes no centro acompanhada do marido, Osvaldo Reni, 46 anos, patrão do CTG.

Desde que a centelha foi trazida por cavalarianos de Taquara, no Vale do Paranhana, numa jornada que se estendeu por três dias, uma efervescência cultura, gastronômica e, é claro, etílica, tomou conta do Porteira.

— Há 20 anos tiro férias nesta época do ano — diz o PM Dirceu Schultz, de 46 anos.

Próximo à porta, à direita de quem entra no galpão, a centelha é mantida acessa graças à dedicação de adolescentes como Yonatam de Abreu Pereira, 13 anos — o sentinela mais jovem do grupo, que se prepara todos os dias para receber os visitantes.

E público não falta para prestigiar a centelha. Nos diferentes horários do dia, são encontrados alunos das escolas públicas e privadas de Eldorado, integrantes da invernada mirim, tradicionalistas, músicos, políticos ou, simplesmente, curiosos.

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