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Um dia depois de 400 pessoas ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do sertão manterem reféns funcionários da companhia energética de Alagoas, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rosseto, desembarcou naquele Estado nesta quinta, dia 3. A ação do grupo tinha como pretexto cobrar a aceleração da reforma agrária, o projeto de eletrificação rural em cinco assentamentos da região semi-árida e a instalação de rede de água encanada.
– Apesar das manifestações, o clima é tranqüilo em Alagoas – disse o ministro, que seguiu para Arapiraca, a 150 quilômetros de Maceió, para discutir o plano plurianual do seu ministério.
O ministro foi informado que fazendeiros do agreste, do sertão e da zona da mata estão se armando para impedir novas invasões. Rosseto afirmou que não se pode tolerar que uma minoria venha perturbar a paz e o projeto de reforma agrária.
O ministro viaja para Arapiraca acompanhado do secretário estadual de agricultura Reinaldo Falcão, que há dois meses foi refém em uma ação do MST, e do novo superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Alagoas, Mario Agra.
Com informações da Globo News.
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