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O novo procurador-geral da República, Cláudio Lemos Fonteles, tomou posse nesta segunda, dia 30, prometendo trabalho em equipe para combater a criminalidade organizada e sofisticada nos dois anos de seu mandato. Fonteles substituiu o ex-procurador-geral da República Geraldo Brindeiro, que ficou oito anos no principal posto de comandante do Ministério Público Federal (MPF).
Simpatizante do PT, Fonteles nega que vá "servir" ao partido e ao governo que o indico:
– Fui escolhido por um partido, mas não sou de um partido. Tenho minhas opções políticas? Óbvio que sim. Mas não serei servil nunca.
Um de seus primeiros desafios no cargo será negociar com o governo a eventual exclusão dos membros do Ministério Público Federal da reforma da Previdência, proposta por Lula. Como os juízes, os procuradores não querem abrir mão de direitos hoje existentes, como a aposentadoria integral e a paridade de reajuste entre ativos e inativos. Durante sua sabatina, no dia 18 de junho, ele disse que juízes e procuradores são "mais vitais que médicos, engenheiros e químicos" para justificar a suposta necessidade de criação de um regime previdenciário exclusivo para as duas carreiras.
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