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O Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Argentina iniciarão nas próximas semanas a negociação de um novo acordo de crédito de três anos, afirmou nesta terça, dia 24, o diretor-gerente do FMI, Horst Köehler. Durante entrevista coletiva com o ministro da Economia da Argentina, Roberto Lavagna, Köehler acrescentou que o Fundo "tem razões concretas" para revisar sua política com o país.
No ano passado, o FMI e a Argentina tiveram negociações tensas que resultaram em um acordo de curto prazo para a renegociação de dívidas de US$ 6,8 bilhões com o próprio FMI, que venciam entre janeiro e agosto. Por isso a Argentina tem a urgência acertar um novo acordo antes de setembro.
Köehler liderou uma missão do FMI que visitou a Argentina por dois dias. Ele se encontrou com o presidente do país, Néstor Kirchner, e com outros representantes do governo, de organizações sociais e empresários.
– Estou muito impressionado com o presidente Kirchner, percebi que ele tem uma visão que deve ser implementada porque poderá levar o país a um crescimento vigoroso. Eu escutei muitas opiniões que me permitiram formar uma melhor compreensão sobre a atual situação da Argentina, que irá nos ajudar a trabalhar com as autoridades do país – afirmou Köehler.
Ele acrescentou que o FMI não vai intervir na reestruturação da dívida da Argentina com credores privados, cujos pagamentos estão suspensos desde dezembro de 2001.
As informações são da agência Reuters.
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