Reduto do tradicionalismo na Capital, o Acampamento Farroupilha é predominantemente masculino.

Segundo um levantamento promovido no local pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Administração, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), nada menos do que 72,5% dos visitantes e acampados são homens - e, a maioria, casados.

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A pesquisa, que terá os resultados divulgados às 17h desta quinta-feira no piquete organizado pela Pró-Reitoria de Extensão da instituição, envolveu 600 pessoas.

Ao traçar um perfil dos frequentadores, os responsáveis pelo estudo concluíram que a maioria é composta de homens com idades entre 31 e 50 anos. Além disso, verificou que 68% deles usam aliança e 44,7% têm Ensino Médio completo, sendo que 54% são naturais do Interior ou de outros Estados.

O estudo mostrou ainda que acampados e visitantes têm motivações diferentes para participar das atividades no local. Entre o primeiro grupo, o orgulho de ser gaúcho, a valorização dos costumes campeiros, o reforço da hospitalidade do povo gaúcho e de sua tradição são os principais atrativos.

Os visitantes, por sua vez, se dirigem ao acampamento para prestigiar as atrações, encontrar os amigos, degustar comidas típicas e conhecer melhor a cultura tradicionalista.

Todos esses atrativos transformaram o acampamento num chamariz. A pesquisa confirmou o boom populacional observado nos últimos 15 anos. Nesse período, segundo dados do estudo, o número de grupos acampados quadruplicou, passando de cerca de cem em 1995 para cerca de 400 este ano.

O perfil dos frequentadores

72,5% são homens
55,5% têm entre 31 e 50 anos
68% são casados
54% são naturais do interior do Estado e de outros Estados, mas 88% residem na Capital
44,7% têm Ensino Médio completo