Todo alvinegro que acompanha o time de perto tem uma ideia de quem Joel Santana vai colocar em campo na equipe titular do Botafogo. No entanto, não precisa nem fazer um esforço muito grande para saber quais são as opções mais comuns do treinador no banco de reservas. É nesta história que Caio, Edno e Renato Cajá ganham destaque.

Dizer que os três são 12º, 13º ou 14º jogadores da equipe é redundante, mas os números mostram que Joel sempre recorre a um deles quando a situação aperta.

Caio, por exemplo, é um dos jogadores que mais vestiram a camisa alvinegra neste ano. Ele foi titular em 12 jogos e entrou em outros 25, totalizando 37 partidas pelo Botafogo em 2010. Edno não fica muito para trás. Desde que estreou no Alvinegro, só ficou fora do duelo contra o Corinthians por conta de uma cláusula em seu contrato.

Renato Cajá, por sua vez, vive fases boas e ruins. A atual é excelente, já que participou dos últimos dois jogos do Botafogo vindo do banco de reservas. No entanto, ele é o que mais apresenta poder de decisão, pois está entre os artilheiros do clube no Brasileiro.

— Temos um grupo forte e já nos conhecemos muito bem. Hoje, os jogadores sabem minha maneira de ser e de agir. Como todo papai, conheço todos eles, como são, quem é mais calado, mais dócil, mais rebelde — analisou Joel Santana.

Nesta maratona de jogos que todas as equipes têm enfrentado, Joel Santana sabe que é preciso ter jogadores no banco de reservas à altura para não fazer o ritmo de jogo cair. Pelo menos do meio para a frente, o treinador está tranquilo.

— Confio neles para essas situações. Os três já sabem a hora de entrar. Não precisa nem pedir. Eles sabem o relógio e ficam bem do meu lado. Conto muito com eles — finalizou.