O meia Tcheco ficou de fora do grupo do Corithians para a partida contra o Cruzeiro, disputada nesta quarta, em Uberlândia. O jogador tem sido pouco aproveitado no Brasileirão, sobretudo após a chegada de Adilson Batista ao clube. Mesmo assim, o atleta nega que esteja perdendo espaço. O Nacional é longo e o Timão precisará de reposições, segundo ele. O estilo de Adilson para o momento do campeonato é que tem impedido a convocação de Tcheco para as partidas:
 
– O Adilson chegou implantando suas ideias e tem uma característica de trabalhar com jogadores mais rápidos, leves. O técnico não gosta muito da cadência e está optando por isso agora. Mas ele deixou claro que pode contar com nosso trabalho, porque precisa ter elenco. Precisa ter um grupo bom e de características diferentes para o Brasileirão – declarou, em entrevista ao clicEsportes.
 
Tcheco mantém um bom relacionamento com Mano Menezes, ex-técnico corintiano e hoje comandante da Seleção. Com Adilson, o meia garante que a aproximação também tem sido positiva:
 
– Nunca tive problema com treinador algum – salientou.
 
Com 31 pontos, o Timão está na briga pelo título, mas Tcheco garante que não há clima de 'oba-oba' no grupo. Ele também avaliou as equipes que podem reagir na sequência do Nacional:
 
– As equipes acabaram de fazer as contratações do Exterior. O Flamengo se reforçou, o próprio Inter, campeão da Libertadores, tem condições de chegar. Mas às vezes damos tiro no escuro. No ano passado, os líderes eram Palmeiras e Atlético-MG, que nem se classificaram para a Libertadores – observou.
 
Segundo o meia, a experiência vivida com o Grêmio em 2008 serve de exemplo: o Tricolor liderou por 17 rodadas, mas acabou perdendo a taça para o São Paulo.
 
– Perdemos aquele título e ficou atravessado. Todos têm um currículo excelente no Corinthians e sabem como tratar com essa situação – destacou.
 
O trabalho de Mano na Seleção
 
Mano Menezes tem aproveitado o Brasileirão para observar jogos. Na noite desta quarta, esteve no Olímpico para assistir a Grêmio x Santos. Para o meia do Corinthians, a atitude do comandante da Seleção valoriza o futebol nacional:
 
– O Mano está bem dedicado ao trabalho, vê jogos aqui no Brasil e isso motiva os atletas. Tem tudo para dar certo, tem carisma, carinho da torcida e bom relacionamento com a imprensa – opinou Tcheco.

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