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 | 16/07/2010 22h09min

Caso Bruno: delegada aponta para novas versões e depoimentos geram controvérsia

Adolescente e primo de goleiro divergem sobre colocações à polícia. Caso deve ser encerrado na próxima semana

Uma entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira reacendeu a polêmica em torno do caso Bruno. Os delegados Ana Maria dos Santos e Edson Moreira declararam que o adolescente e primo de goleiro divergem sobre colocações à polícia. Entretanto, o caso deve ser encerrado na próxima semana.

Reprodução

Em especial, saiba quem é quem e entenda as versões apresentadas

Ana Maria dos Santos afirmou que o adolescente suspeito de envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio mentiu sobre a cor da pele do homem que teria assassinado a jovem.

De acordo com a delegada, o garoto teria medo do ex-policial. Com base nas declarações do adolescente, Ana Maria dos Santos declarou ainda: Bruno não estava presente na morte de Eliza, mas teria conhecimento dos fatos. O executor seria Marcos Aparecido dos Santos, o Bola.

Primo volta atrás e nega que Bruno tenha
visto suposta execução de Eliza Samudio


Sérgio Rosa Sales deu nesta quinta-feira uma nova versão sobre o envolvimento de Bruno com o suposto assassinato de sua ex-amante, com a qual teria um filho, atualmente com cinco meses. Ele também forneceu novas informações sobre a participação de outra amante do goleiro, Fernanda Gomes Castro, no caso.

Ao delegado Edson Moreira, Sérgio negou que na noite do dia 9 de junho — data em que Eliza teria sido morta por Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, na casa do ex-policial civil, na cidade de Vespasiano (MG) — Bruno tivesse deixado o sítio no Fiat Uno do suspeito Flavio Caetano de Araújo e depois tenha se juntado a Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e a um adolescente, seguindo para a residência de Bola.

— Ele não foi não, doutor, ele ficou comigo no sítio — afirmou o primo do jogador, contrariando declarações prestadas no último dia 8.

Apesar das várias versões sobre o assassinato de Eliza, a polícia acredita que já tem elementos para fechar o inquérito e promover indiciamento.

— A investigação está em um patamar avançado. Estão tentando desqualificar os depoimentos e provas que temos até o momento. A investigação está totalmente na mão dos investigadores. Não tem jeito mais de desfazer essa investigação. Só falta aparar arestas — concluiu Moreira.

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