| 12/06/2010 14h25min
Agentes uniformizados em todas as esquinas, veículos blindados em volta do estádio e controles de segurança. Rustenburgo parecia sob estado de sítio, neste sábado, antes da partida entre Inglaterra e Estados Unidos, considerada de “alto risco”.
Os hotéis da pequena cidade mineira sul-africana estavam repletos de ingleses e americanos – alvos privilegiados de eventuais terroristas –, com a polícia reforçando seu dispositivo antes do jogo. Entre as personalidades esperadas está o vice-presidente dos EUA, Joe Biden.
– Mobilizamos reforços, cães treinados, especialistas em explosivos. Aumentamos os controles nos acessos. As unidades especializadas estão em estado de alerta, assim como a Força Aérea – detalhou Sally de Beer, porta-voz da polícia. – Nunca podemos estar seguros, e preferimos tomar todas as medidas necessárias para evitar um atentado – acrescentou.
A África do Sul não é considerada um país de alto risco de terrorismo. Mas, depois do ataque à delegação israelense nos Jogos Olímpicos de Munique 1972, cada evento internacional é objeto de atenção específica.
Além disso, o ataque ao time do Togo, pouco antes de começar a Copa da África de Nações (CAN) de Angola 2010 demonstrou que não se deve subestimar o risco. Em maio, um dirigente iraquiano avivou as preocupações a respeito, quando afirmou que um saudita detido em seu país planejava atentados durante o Mundial. Mas suas declarações foram desmentidas pela própria organização Al-Qaeda.
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