| 14/05/2010 15h13min
Considerado o mentor do maior escândalo da história da Fórmula-1, Flavio Briatore reapareceu num paddock nesta sexta-feira, em Mônaco. O italiano, que mandou Nelsinho Piquet bater de propósito no GP de Cingapura de 2008 para beneficiar Fernando Alonso quando era diretor esportivo da Renault, disse não guardar mágoa do ex-presidente da FIA, Max Mosley, que arquitetou seu banimento da categoria – depois, a medida foi revogada.
– Estou feliz por ver Jean Todt na presidência da FIA e espero que Max Mosley tenha uma vida tranquila. Não há ressentimentos. Nós discutimos por situações de momento, mas na vida é preciso compreender as coisas – disse Briatore, que não pode exercer cargos na F-1 até 2013, quando acaba sua "suspensão"
O italiano, que está com seu iate ancorado na marina de Monte Carlo, ainda gerencia a carreira de alguns pilotos, como Alonso, a quem recebeu para um café. A presença dele não passou despercebida no paddock. Ele circulou com uma credencial e parou para conversar com alguns integrantes da FIA. Mas, apesar de ter escapado de ficar fora da categoria para sempre, deixou claro:
– Como chefe de equipe a chance de retorno é zero.
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