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Depois de ameaçar renunciar a liderança do PT no Senador, o senador Tião Viana informou na tarde desta quinta, dia 15, que permanece na função. A decisão foi tomada depois da retirada do documento que havia sido assinado por oito senadores petistas e seria encaminhado ao Conselho de Ética do PT para tentar buscar uma solução conciliadora ao processo de expulsão de parlamentares que estão contra as reformas propostas pelo governo.
Referindo-se ao que chamou de "crise" no PT, o senador disse que a hora é de equilíbrio, agregação e unidade política. Ele afirmou que está pautando sua atuação pelo diálogo e pela reflexão, para não permitir a deterioração moral do PT.
Tião Viana defendeu ainda a predominância do sentimento de unidade de ação que fez com que o PT crescesse.
– Ninguém pode falar que é mais PT do que o presidente da República – disse, observando ainda que a senadora Heloísa Helena (PT-AL) é de grande valor, mas que o partido tem que estabelecer limites.
Os oito senadores que haviam assinado documento de apoio ao radicais petistas decidiram por unanimidade recuar para manter Tião na liderança. O senador havia anunciado sua renúncia depois de uma reunião com as principais lideranças do partido. Na reunião, ele teria afirmado que não se sentia mais com autoridade para exercer a função, já que não havia sido comunicado da decisão da bancada de produzir o documento. Com informações da agência do Senado.
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