O novo chefe da Campos, Collin Kolles, afirmou em entrevista ao jornalista Adam Cooper, do "Speed TV", que precisa de pilotos pagantes para garantir a sobrevivência da equipe e não mencionou nada sobre honrar o contrato que tem com o brasileiro Bruno Senna, único confirmado antes da venda do time ao empresário espanhol José Ramón Carabante.

Ainda segundo o jornalista, Senna se encontrará neste domingo com a nova direção da Campos para discutir sua situação. Ainda há a possibilidade de a Campos contratar o indiano Karun Chandhok, ex-companheiro de Senna na GP2 e um piloto que levaria um grande patrocinador para salvar a escuderia. Kolles, que passou recentemente pela Force India, ainda disparou contra a a falta de estrutura deixada pelo ex-piloto Adrian Campos. Segundo ele, sua primeira medida será limpar o caos em que está o time.

Por fim, o dirigente afirmou que a meta da equipe é estar com os dois carros na primeira prova do Mundial, no dia 14 de março, no GP do Bahrein, e que as operações nas etapas iniciais serão feitas pela Dallara, construtora italiana responsável pelo carro.

O impasse quanto à participação no Mundial deste ano é outro drama na carreira de Bruno Senna. Para o ano passado, ele estava praticamente acertado com a Honda, que, entretanto vendeu sua estrutura para Ross Brawn. A vaga acabou com Rubens Barrichello em cima da hora do campeonato.