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O governo da Argentina e o Fundo Monetário Internacional (FMI) chegaram a um acordo nessa segunda, dia 6, sobre novas metas de inflação anual e de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que revogam os parâmetros anunciados há cinco meses.
O ministro da Economia, Roberto Lavagna, disse que a nova meta de inflação ficará entre 15% e 20%, não mais em 35%, número fixado anteriormente. A nova meta se deve a uma "baixa nos preços por atacado, à redução da cotação do dólar e a uma queda no preço do petróleo". Em relação ao crescimento do PIB, o novo acordo eleva a taxa para 4% – o documento original previa um crescimento de entre 2% e 3%.
As decisões foram tomadas depois de uma nova revisão do acordo firmado em janeiro. Na última semana, as autoridades argentinas receberam a visita de uma missão do FMI, chefiada por John Dadsworth, recém-nomeado "alto representante residente na Argentina". O governo do presidente Eduardo Duhalde também chegou a um acordo com o FMI para adiar o pagamento de US$ 6,78 bilhões, que venceria em agosto.
O acordo estabeleceu um refinanciamento, por um ano, de US$ 3,8 bilhões, e outro, por três anos, de US$ 2,98 bilhões. Mas foi incluída uma cláusula que anula o acordo caso o governo argentino não cumpra seus compromissos anuais, que voltarão a ser revisados pelo FMI em julho.
Um dos pontos que a Argentina ainda negocia com o FMI é uma autorização para aumentar a massa monetária em cerca de 3 bilhões de pesos em relação aos 36,4 bilhões fixados pelo organismo financeiro. O objetivo seria o de frear a queda da cotação do dólar devido a uma maior demanda de pesos atribuída à melhora na situação econômica.
Com informações da CNN e do Clarín.
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