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O senador gaúcho Paulo Paim (PT) mantém posição contrária à proposta de taxação dos inativos, apresentada no texto da reforma da Previdência. Em pronunciamento à Rádio Gaúcha, Paim declarou que o governo cometeu um erro ao discutir as alterações nos projetos das reformas estruturais somente com os governos estaduais. A maioria dos encontros, entre o Executivo e com os integrantes do Congresso, não ocorreram devido à falta de quórum.
Sobre as críticas do líder do PT no Senado, Tião Viana (AC), o senador Paim declarou que o colega faltou com a verdade. O parlamentar gaúcho ressaltou que está sendo coerente com posições históricas na defesa dos trabalhadores. Viana declarou na tribuna na segunda e nesta terça, dia 6, que as divergências devem ser debatidas dentro da bancada petista, antes de serem anunciadas publicamente. Segundo o senador do Acre, não há problema em relação à liberdade de expressão, mas é preciso esgotar as discussões internamente.
Em resposta, Paim frisou que em 17 anos no PT jamais votou contra as orientações partidárias, mas que não poderá ferir suas posições. Sobre o afastamento dos dissidentes petistas das comissões no Congresso, o senador declarou ser contra a repressão das opiniões divergentes. De acordo com ele, essa postura não ajudará a base de apoio ao governo federal.
Além disso, Paim condenou a fixação do teto salarial para os servidores dos três Poderes em R$ 17.170. Para ele, o limite deveria ser R$ 8,5 mil, valor recebido pelo presidente da República. Na próxima semana, o ministro da Previdência, Ricardo Berzoini, deverá se reunir com os senadores do PT para discutir os pontos divergentes.
As informações são da Rádio Gaúcha.
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