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• População: Dos cerca de 36 milhões de habitantes da Argentina, mais de 90% são católicos romanos. O país abriga também uma população islâmica, e sua comunidade judaica é a oitava maior do mundo.
Cerca de 85% dos argentinos têm descendência européia, a maior parte espanhola e italiana. O resto da população é formada por mestiços e índios. Aproximadamente 30% da população vive na área metropolitana de Buenos Aires.
• Geografia: A Argentina se estende por 2,8 milhões de quilômetros quadrados e faz fronteira com o Chile, Uruguai, Paraguai, Brasil e Bolívia.
• Sistema político: É uma República Federativa, com um chefe de Estado eleito a cada quatro anos, por não mais que dois mandatos consecutivos, e um poder legislativo bicameral.
• Economia: A terceira economia da América Latina, atrás de México e Brasil, contraiu-se 11% em 2002 quando uma recessão de quatro anos provocou o maior default da história e uma grave desvalorização cambial. O nível de desemprego está perto de um recorde de 22%.
A expectativa é de que a economia cresça 4% em 2003, impulsionada pelo setor agrícola e pela moeda local mais barata. A previsão de inflação para 2003 é de 14%.
A Argentina é o terceiro maior produtor mundial de soja e um dos maiores produtores de petróleo na América do Sul. As exportações agrícolas são responsáveis por mais de 50%de todas as exportações.
A exportação de carne, um dos produtos mais famosos do país, poderá quase dobrar para 500 mil toneladas em 2003. No ano passado, a Argentina foi o oitavo maior exportador de carne do mundo.
• História: O navegador espanhol Juan Díaz de Solís descobriu a atual Argentina em 1516, quando tentava encontrar uma rota para o Pacífico. Depois de encontrar ouro e prata nas mãos de nativos, os recém-chegados batizaram o país de Argentina, em homenagem à palavra latina argentum (prata). Mas os nativos mantiveram forte resistência à ocupação, tornando o lugar impossível de colonizar até 1580, quando Buenos Aires foi estabelecida.
Revoltas contra a Espanha levaram à independência em 1816.
Auxiliada pelo livre comércio e por enormes recursos naturais, a Argentina se tornou a sétima economia do mundo na virada do século 20. Buenos Aires ficou conhecida como a Paris da América do Sul.
Em 1943, um golpe militar abriu caminho para a eleição do general Juan Perón. Ao lado de sua famosa mulher, Eva ou "Evita", ele pressionou a Argentina a se industrializar e nacionalizar setores-chaves, incluindo as estradas de ferro.
Depois que uma segunda revolta militar derrubou Perón do poder em 1955, a Argentina foi governada por uma ditadura durante a maior parte das décadas seguintes. De 1976 a 1983, os anos da "guerra suja", uma junta militar sequestrou e assassinou até 30 mil civis.
Uma derrota para a Grã-Bretanha na Guerra das Malvinas, em 1982, ajudou a encerrar o regime militar. Nos anos 1990, a economia floresceu à medida que o presidente peronista Carlos Menem abriu a Argentina a investimentos estrangeiros.
A má administração econômica, entretanto, levou o país ao caos e a protestos no final de 2001, provocando a renúncia do presidente Fernando de la Rúa. Em duas semanas, cinco presidentes governaram a Argentina. As eleições de domingo serão as primeiras desde então.
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