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Às vésperas do que promete ser a eleição mais disputada da história recente da Argentina, os principais candidatos à sucessão do presidente Eduardo Duhalde lançaram mão nesta quinta, dia 24, de suas últimas cartadas para conquistar o eleitor.
Como na Argentina não há horário político na TV e no rádio, os candidatos apostaram pesado nos últimos dias em anúncios publicitários, que ocupavam a maior parte dos intervalos comerciais das grades de programação das emissoras. No último dia oficial de campanha – a partir desta sexta são proibidas manifestação públicas dos candidatos –, o ex-presidente Carlos Menem (Frente pela Lealdade) e Néstor Kirchner (Frente para a Vitória) apostaram em grandes atos em Buenos Aires.
Menem apostou suas últimas fichas em um grande comício, na noite desta quinta, no estádio do River Plate, time pelo qual é fanático. Seu principal rival, Kirchner, que durante a semana peregrinou por províncias do interior, encerrou a campanha no mercado central de La Matanza.
A surpresa desta eleição até agora é o economista Ricardo López Murphy (Movimento Federal Recrear), que se apresenta como uma alternativa ao peronismo - nesta eleição, o Partido Justicialista está dividido em três frentes. Pesquisa do Instituto Rouvier e Associados deu a Murphy 24% da preferência, contra 17,7% de Kirchner, e 16,9% de Menem. Pela primeira vez na história argentina, a eleição deverá ser decidida no segundo turno. Os argentinos vão às urnas no domingo.
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