Em sexto lugar na tabela de classificação na série B, o Figueirense vive um momento de instabilidade. Reforços e dispensas fazem parte do cotidiano da diretoria e comissão técnica do clube.

O técnico Roberto Fernandes falou sobre possíveis reforços e, segundo ele, as contratações têm que ser feitas com urgência:

— Acho que a diretoria vem trabalhando, todos nós sabemos da necessidade de urgência. Temos ai mais duas rodadas para finalizar o primeiro turno e, nas próximas seis primeiras rodadas, temos quatro confrontos diretos. E com um detalhe fundamental: serão quarto jogos consecutivos em duas semanas, terça e sexta, terça e sexta. Então, você vai, com certeza absoluta, como não tem sido diferente, ter problema de lesão, suspensão, viagens complicadas — explica Fernandes.

Fernandes elogiou os nomes do atacante Rafael Moura e o meia Netinho, que já trabalharam com ele, mas preferiu não comentar sobre o interesse do Figueirense nos jogadores:

— São jogadores que têm qualidade, ambos trabalharam comigo no Atlético-PR e são bons nomes. Agora, são jogadores que também despertam interesse de outras equipes. Vamos ver o que o futuro nos reserva.

O técnico alvinegro foi sucinto quando falou sobre Kássio, Luciano Totó, Ricardinho e Anderson Pico, que estão treinando separadamente e devem ser dispensados, explicou apenas que se chegar jogadores novos, haverá dispensas.

— Toda decisão, exceto questão de escalação, mas contratação e liberação não é feita de forma isolada. Uma coisa a diretoria nos deixou muito claro: 'Não se tem a intenção de contratar sem liberar'. Infelizmente, essa é a realidade do clube. O número é redondo e não tem como aumentá-lo. Para chegar alguém, alguém tem que sair — concluiu Roberto Fernandes.

O Figueirense volta a campo neste sábado, às 16h10min, para enfrentar o Duque de Caxias, no estádio Giulitte Coutinho, Rio de Janeiro.