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 | 12/08/2009 15h30min

Conmebol estuda punir clubes que disputarem a Sul-Americana com reservas

Hildo Nejar diz que entidade tomará providências sobre a questão

A polêmica sobre a escalação de times mistos ou reservas na Copa Sul-Americana permanece. Em entrevista ao programa Redação SporTV nesta quarta, o diretor da comissão técnica da Conmebol, Hildo Nejar, disse ser lamentável a decisão de Fluminense e Flamengo pouparem jogadores considerados titulares na abertura da fase brasileira da competição, na noite desta quarta, às 21h50min (de Brasília), no Maracanã. A entidade vai, inclusive, estudar punições aos times que não entrarem em campo com os titulares.

– Esta competição é internacional, e a Confederação Sul-Americana paga aproximadamente US$ 100 mil (cerca de R$ 184,5 mil) para cada clubes nesta fase. Mas paga para entrar com o time titular, e não com o reserva – disse Nejar ao telefone.

Segundo o dirigente, a Conmebol vai aguardar e estudar a possibilidade de punir os clubes que não atuarem com os titulares.

– Ela poderá tomar providências, sim, já que paga por esses jogos. Pode ver que a arrecadação será mínima nesta clássico (Fla-Flu). A própria imprensa faz uma força para que esses clubes disputem essa competição – disse.

Perguntado sobre qual critério a Sul-Americana adotaria para saber qual jogador inscrito na competição é ou não considerado titular, Nejar acha que não haverá dificuldades para isso.

– É claro que todos os inscritos estão aptos para jogar a competição. Mas todo mundo sabe qual é o time reserva e qual é o time titular. Mas a Sul-Americana deverá tomar uma atitude – salientou.

Para Nejar, a atitude dos técnicos de escalar reservas prejudica uma reivindicação dos clubes brasileiros de valorizar a competição dando uma vaga ao campeão na Libertadores do ano seguinte.

– Estamos tentando fazer com que o campeão da Copa Sul-Americana ganhe uma vaga na LIbertadores, mas diante disso tudo, as coisas vão piorando.

Sobre a possível mudança de calendário e sua adaptação ao europeu, Nejar disse que há um grupo estudando essa possibilidade, embora admita que seja um processo difícil.

– A Sul-Americana administra 10 países, e cada um deles tem uma espécie de competição. E essa adaptação não é fácil. Temos um estudo em andamento, mas é muito difícil atingir todos os países – destacou.

 
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