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 | 25/06/2009 12h30min

Recopa pode escalar Inter contra o Corinthians

Diogo Olivier, colunista online  |  diogo.olivier@zerohora.com.br



 Diego Vara 










Joga Andrezinho (foto), e não Glaydson, no lugar de Magrão, este às voltas com problemas musculares na coxa direita. Tite está certo. É preciso fazer resultado em casa contra a LDU para depois erguer a taça do bi da Recopa em Quito, no dia 9 de julho.

Já que hoje ainda não haverá Nilmar ao lado de Taison, o jeito é buscar força ofensiva no meio-campo. Bolívar retorna a lateral-direita e, em tese, devolverá a consistência defensiva perdida. Mas há um aspecto, neste jogo, que pode ser decisivo para o que mais interessa: a virada na Copa do Brasil.

Tite aproveita para testar um Inter mais ofensivo. Se der certo, não é de todo improvável pensar em Andrezinho no lugar de Magrão também diante do Corinthians, quando será preciso atacar Mano Menezes e sua retranca.

Mudaria um pouco a sistemática da equipe. Em vez do losango no meio-campo, com dois volantes apoiadores e D'Alessandro mais à frente, o formato seria o velho e bom quadrado. Dois volantes (Sandro e Guiñazu) e dois meias de origem ofensiva (Andrezinho e D'Alessandro). É um risco? Sim. Com a volta de Kleber e Nilmar, está recomposto o esquema que patrolava adversários antes dos desfalques promovidos por Dunga ao convocá-los para a Copa das Confederações.

Mas eu pergunto: tem como o Inter fazer 3 a 0 (ou 2 a 0 e levar para os pênaltis) no Corinthians sem assumir algum risco, por mínimo que seja? Me parece que não.

O problema seria deixar Magrão na reserva em uma final talhada para ganhar contornos épicos. Não se trata de um jogador qualquer. Magrão é o caso clássico dos que crescem em partidas nas quais o aguerrimento muitas vezes suplanta a técnica. É um destemido. Lembro do ano passado, contra o Boca, na Bombonera. Magrão flanou. Fez o primeiro gol. Parecia estar disputando peladas de pé descalço em Heliópolis, a maior favela do mundo, em São Paulo, enquanto o pai metalúrgico trabalhava na fábrica. 

Mais: com Magrão, Tite tem um aliado na bola aérea. Não seria fácil decidir entre ele e Andrezinho, em alta depois do gol de falta salvador contra o Flamengo. Mas em situações como a que o Inter enfrentará para reverter a derrota por 2 a 0 no Pacaembu é preciso decidir. Se o time for bem contra a LDU e encaminhar o bi da Recopa, a opção Andrezinho cresce.

E você, o que acha: Andrezinho ou Magrão contra o Corinthians?
 



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