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 | 29/05/2009 21h39min

Muricy Ramalho: Borges poderia ser até o Pelé que não começaria

Treinador diz que usou critério para deixar atacante no banco

Muricy Ramalho voltou a minimizar as queixas feitas pelo atacante Borges, goleador do time da Libertadores, que ficou na reserva contra o Cruzeiro, na última quarta-feira, no Mineirão. O treinador do São Paulo disse que gosta de jogador que não se acomoda e explicou o critério que usou para entrar em campo com Dagoberto e Washington, alegando que nem Pelé teria lugar garantido. As informações são do site Globoesporte.com.

— Na semana do jogo contra o Palmeiras esperei o Borges para ser titular, mas ele estava com dor de cabeça, não poderia jogar, e respeitei. Ele ficou o fim de semana em casa, descansando. Segui um critério e sou justo. O Dagoberto e o Washington jogaram muito bem. Pode ser o Pelé, se os outros dois que entraram foram bem, não tem jeito, é o critério. Sei que o atleta fica chateado, eu também era assim quando jogava. Mas não rasgo dinheiro, o colega foi bem — explicou o treinador.

Muricy não viu maldade nas declarações de Borges. Afirmou que se fosse diferente, o jogador nem concentraria para a partida. Questionado se Dagoberto e Washington agradaram no jogo, que acabou 2 a 1 para o Cruzeiro, o treinador afirmou que sim. E que Borges pode continuar no banco.

— Sou o tipo de treinador que se vejo maldade, o cara nem concentra. Não tem esse papo de sentimento, não tem mais ou menos. Se errar, nem é relacionado. Eu não trabalho com gente ruim, e olha que tem um monte no futebol. Ele falou que nos respeita, foi tranquilo. Não vamos precisar conversar a respeito, já falei com ele em outras ocasiões.

Borges insinuou que poderia não renovar com o São Paulo, no fim do ano. Que talvez seria interessante pensar no seu futuro em outro time. Muricy preferiu não se intrometer na opinião do jogar, mas disse que o clube é maior que atletas e técnicos.

— Isso é coisa particular, problema dele, cada um tem seu contrato e sua vida. Eu que trouxe ele para cá, tive até que discutir com alguns. Mas esse negócio de brecar jogador nunca fiz, não fico chorando. Disseram que o São Paulo acabou uma dez vezes, saiu Mineiro, Josué, mas o clube não acaba. Isso aqui é muito grande, tem história. O Borges é livre e tem que escolher o que vai fazer, mas claro que a pessoa não tem que ficar falando — falou.

 
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