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O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Josias Quintal, declarou que as ações violentas da última madrugada, dia 31, foram orquestradas por traficantes de drogas. As investigações já teriam começado, segundo ele, faltando descobrir os responsáveis pelas ordens. Carros e ônibus foram incendiados na Avenida Brasil e bombas caseiras atingiram um supermercado, o Hotel Meridien e uma estação de metrô. O secretário não descarta a possibilidade das ordens terem partido do complexo de Bangu ou de algum comparsa do traficante Fernandinho Beira-Mar.
O major da Polícia Militar e relações-públicas da corporação, Frederico Caldas, diz que os atos devem ter sido represália do tráfico de drogas.
– É provável que o que aconteceu esta madrugada seja consequência da prisão de traficantes que a polícia vem promovendo. Há alguém querendo assumir o controle do tráfico, que está desarticulado – disse ele, lembrando que, na última sexta-feira, a polícia prendeu na favela da Rocinha o traficante Jorge Alexandre Cândido, o Sombra, considerado um dos mais importantes aliados de Beira-Mar, e o guerilheiro chileno Carlos Vidal, o Gringo.
Josias Quintal frisou que nenhum civil foi ferido ou morto pelos ataques da madrugada. Entretanto, o tenente da PM, Gabriel Adelino, de 24 anos, morreu em confronto na favela Parque União.
As informações são da Agência Reuters.
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