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 | 07/04/2009 21h54min

Marcelo Rospide: "O Celso é o grande mentor da vitória"

Técnico interino lembra trabalho do treinador demitido no final da noite domingo

Não houve vaias, nem xingamentos. Nesta noite, a torcida gremista torceu e apoiou o time na vitória do Grêmio sobre o Aurora por 3 a 0, válida pela primeira rodada do returno do grupo 7 da Libertadores. Porém, o técnico interino, Marcelo Rospide, fez questão de ressaltar a importância de Celso Roth para o resultado positivo — o treinador foi demitido no final da noite domingo.

— O Celso é o grande mentor desta vitória. O grupo tem o sentimento de que o trabalho foi realizado e iniciado por ele. A gente está dando continuidade — salientou Rospide.

O interino deu a entender que os jogadores sentiram a saída do técnico. Segundo Rospide, o grupo "fechou com o Celso como fecharia com qualquer treinador com uma proposta honesta de trabalho". Para ele, assim como com Celso Roth, o Grêmio continua focado na Libertadores.

— Nós temos um grupo de jogadores de caráter fantástico. O grupo tinha objetivo de jogar a Libertadores e esse foco não mudou. As mudanças que ocorrem fazem parte do futebol. O Celso deixou coisas boas — afirmou Rospide.

Como a escalação do Grêmio não apresentou novidades, inclusive o esquema tático 3-5-2 foi o mesmo utilizado por Roth. Rospide escalou Maxi López e Herrera no ataque. E a dupla foi bem.

— O que a gente teve de fazer foi dar continuidade ao trabalho que vinha sendo feito. Não provocamos fato novo. O Maxi é um jogador que vem num crescente físico e técnico. Hoje foi a melhor atuação dele no Grêmio. Acredito que ele ainda tem mais para render — avaliou.

À espera de definições junto ao departamento de futebol para a chegada do novo técnico, Marcelo Rospide considera que não deixará um legado como técnico interino. Para ele, o grupo é mais importante que a pessoa que está no comando do vestiário.

— Estamos aguardando as definições. A partir do momento que houver essa definição (do novo treinador), o comando fica com a pessoa que chegar. A herança que fica é de um grupo que veio de uma decisão e em menos de 48 horas tivemos outro jogo decisivo. Eles jogaram como se estivessem descansados a uma semana. Além da questão de caráter, teve de superar a dificuldade que foi (o jogo contra o Aurora) e após um jogo difícil (contra o Inter) fazer um jogo de qualidade — resumiu Rospide.

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