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A bancada do PT desistiu de apresentar uma representação ao Conselho de Ética pedindo a abertura do processo de perda de mandato contra o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA). ACM é suspeito de envolvimento no caso dos 232 grampos telefônicos ilegais na Bahia.
A decisão foi tomada nesta quarta, dia 12, em reunião com o presidente José Genoino. Na terça, o PT e o PMDB fecharam um acordo para abrir no Conselho de Ética do Senado sindicância para investigar o envolvimento do senador no escândalo.
A decisão foi tomada após entendimento entre os líderes do PT, Tião Viana (AC), e do PMDB, Renan Calheiros (AL), que atuou como bombeiro para dissipar o mal-estar entre os dois partidos. Com isso, o PT acabou por recuar na decisão de pedir o afastamento do presidente do Conselho de Ética, senador Juvêncio da Fonseca (PMDB-MT).
Na manhã de terça, Calheiros selou um acordo de paz entre Tião e Fonseca que nos últimos dias vinham se atacando mutuamente. Enquanto o PT acusava o presidente do Conselho de estar prevaricando por não acatar o pedido de investigação preliminar do partido, o senador mato-grossense dizia que o PT não tinha competência para entrar com representação pedindo a abertura do processo de cassação contra ACM.
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