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Mesmo com toda a segurança do presídio de Presidente Bernardes, para onde foi transferido nesta quinta, dia 27, o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, moradores da cidade de 14,6 mil habitantes no interior de São Paulo estão preocupados.
A inspetora de uma escola de ensino médio local, Eunice Camatari Rizzo, afirmou que os presídios não são bons para a cidade, mas a população tem que aceitar. Ela acredita que a vinda de Beira-Mar não trará boas coisas. Eunice critica principalmente a mudança das famílias dos presos para a cidade, cujas atividades principais são o comércio e a agropecuária, que levaria a um suposto aumento na criminalidade.
O secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, diz que os moradores não têm o que temer. Segundo ele, o presídio tem segurança suficiente. O presídio fica na zona rural e tem capacidade para abrigar 160 detentos. O prédio conta com bloqueador de celulares, cabos de aço para impedir o
pouso de helicópteros no
pátio e celas individuais para os presos, o que acalma alguns moradores.
Entre os presos no Centro de Readaptação, além de Beira-Mar, estão fundadores e principais líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), como o seqüestrador Wanderson de Paula Lima, Andinho, o assaltante José Márcio Felício, o Geléião, e César Augusto Roriz, o Cesinha.
Com informações da Agência Reuters.
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