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A bancada do PT e o bloco governista no Senado definiram em reunião nesta terça, dia 18, que o Conselho de Ética da Casa acompanhe os trabalho de investigação da Polícia Federal sobre as escutas ilegais realizadas na Bahia.
A pressão pela CPI começou a se arrefecer na tarde de segunda, dia 17, após a desistência do senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) de presidir a Comissão de Constituição e Justiça do Senado. A orientação dada às lideranças petistas no Congresso Nacional é segurar a instalação da comissão de inquérito até a conclusão do inquérito policial sobre o caso.
Segundo o líder petista na Câmara, Nelson Pellegrino (BA), será aguardada a conclusão do inquérito e com os documentos das irregularidades será tomada uma decisão. Para ele, será aberta uma CPI só se for necessário. Pellegrino afirmou que os executores e mandantes podem ser investigados pelo Supremo, pela Justiça comum ou no Conselho de Ética.
Apesar do recuo, o líder petista cobra a apuração do episódio e a punição dos responsáveis pela escuta ilegal. Ele voltou a dizer que crescem as evidências de culpabilidade de Antônio Carlos Magalhães. Conforme Pellegrino, um grupo de deputados estaduais baianos deve ir ao Congresso na quarta para pedir aos presidentes da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que a Casa investigue o assunto, seja por uma CPI ou pelo Conselho de Ética.
Com informações da Agência Reuters.
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