| 24/10/2000 23h31min
As primeiras análises laboratoriais no gado bovino de uma propriedade no norte do Uruguai descartam que os animais tenham contraído a febre aftosa. Apesar deste resultado, foram sacrificados dez leitões suspeitos de terem a doença, além de ter sido mantido o alerta sanitário, informaram as autoridades uruguaias. Julio Barozzi, diretor dos Serviços Pecuários do ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai, garantiu à imprensa que foi criada uma área de proteção sanitária de 20 quilômetros de diâmetro no departamento de Artigas, na fronteira com o Brasil. Apesar dos primeiros resultados laboratoriais darem negativo, novas amostras estão sendo enviadas a um centro de referência regional no Rio de Janeiro. A aftosa nestes porcos teria começado com um leitão que foi supostamente contagiado por sua mãe, engordada com alimentos de um matadouro brasileiro localizado a um quilômetro do estabelecimento uruguaio. O leitão morreu e em seguida foram sacrificados outros 10 porcos da mesma ninhada. Barozzi garantiu que o gado da região está confinado para evitar a contaminação e que da área de proteção sanitária não irá entrar nem sair nenhum animal, até que se tenha um resultado concreto das análises.
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