Pela primeira vez desde 17 de setembro, o dólar comercial encerra os negócios abaixo do patamar dos R$ 3,30. A moeda dos Estados Unidos fechou esta terça, dia 14, em baixa de 1,42%, cotada a R$ 3,258 para compra e a R$ 3,260 para venda. Naquela data, a divisa havia fechado a R$ 3,250 na venda.

Além das empresas e bancos que já captaram no exterior, o mercado ainda convive com rumores otimistas sobre a possibilidade de novas operações, incluindo também o governo. Os investidores aguardam  a entrada de mais recursos externos no país. Até o final desta semana, devem ingressar US$ 925 milhões referentes a captações externas dos bancos Bradesco, Safra, Itaú, Real ABN Amro, Unibanco e Votorantim.

A tendência de queda já começou na abertura das operações, quando a divisa iniciou negociada 0,12% mais barata, vendida a R$ 3,301. Com o passar das horas, a queda foi se acentuando e, no final da manhã, a desvalorização já estava em 1,05% ( R$ 3,270 na venda).

O principal destaque do dia foi o anúncio de captações externas feitas por empresas. A Vale do Rio Doce captou US$ 300 milhões no mercado japonês e a Companhia Siderúrgica Tubarão (CST) conseguiu empréstimo de US$ 39 milhões, também no Japão. Os maiores bancos já haviam captado recursos na última semana, que se aproximam de US$ 1 bilhão.

Os investidores aguardam agora a entrada de mais recursos externos no país. Até o final desta semana, devem ingressar US$ 925 milhões referentes a captações externas dos bancos Bradesco, Safra, Itaú, Real ABN Amro, Unibanco e Votorantim.

Com a forte queda desta terça, o deságio do dólar frente ao real já chega a 8,03%, enquanto a moeda brasileira permance valorizada em 8,74%.