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O governo argentino prometeu nessa quinta, dia 9, a produtores agrícolas que não vai elevar o imposto às exportações do setor, depois de ter admitido, na semana passada, que analisava a medida com o objetivo de frear uma alta nos preços dos alimentos, segundo dirigentes rurais. O governo argentino lançou uma ofensiva na semana passada para brecar uma escalada de preços dos alimentos básicos de consumo de massa, que em alguns casos chegou a 200% depois da desvalorização da moeda local e colocou em alerta o setor agropecuário fornecedor das matérias-primas.
A alta se deve ao fato de que os preços dos grãos e seus derivados estão ligados à desvalorização do peso diante do dólar – que em 2002 alcançou cerca de 70% – já que a Argentina é grande exportadora. Depois da desvalorização de janeiro de 2002, a escalada de preços dos produtos de exportação elevou o custo da cesta básica em 73,8%, segundo dados oficiais atualizados até novembro.
Os produtos que mais subiram foram a farinha de trigo, com um salto de 178,4%, e o óleo de milho, com 209,2%, de acordo com dados oficiais. O governo limitou os ganhos dos exportadores mediante a aplicação de um imposto às exportações que chega, em alguns casos, a 23,5% de seu valor. As informações são da agência Reuters.
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