| hmin
Em retaliação aos ataques suicidas que mataram 22 pessoas no último domindo em Tel-Aviv, tropas israelenses mataram dois palestinos nesta quarta, dia 8. Os soldados de Israel assassinaram com um tiro na cabeça um palestino de 30 anos que, segundo testemunhas, olhava os militares em frente a um assentamento judaico da Faixa de Gaza. O Exército disse que foi atacado com granadas, coquetéis molotov e disparos antitanque, mas não confirmou a morte.
O outro incidente violento ocorreu em Saida, perto de Tulkarm, na Cisjordânia. Ahmed Ajaj, de 17 anos, foi morto a tiros durante um protesto pela demolição da casa de um vizinho dele.
O Exército afirma que a casa demolida pertencia a um militante responsável pela morte de oito israelenses. Fontes militares disseram que dois atiradores abriram fogo contra os soldados depois da demolição, e um deles foi morto no tiroteio.
A dura retaliação ao atentado de Tel-Aviv parece ser uma estratégia do primeiro-ministro Ariel Sharon para parecer firme com os palestinos, na reta final de uma campanha eleitoral em que ele é favorito à reeleição. Mas o premiê sofreu um golpe nessa terça, com a revelação feita pelo jornal Ha'aretz de que Sharon e seus filhos supostamente se envolveram em irregularidades no financiamento da campanha.
Uma pesquisa divulgada nesta quarta pela Rádio do Exército mostrou que quase um terço dos entrevistados já não considera Sharon digno de exercer o governo, apesar das negativas de seu partido, o Likud, a respeito de qualquer irregularidade.
No mês passado, um escândalo de compra de votos já havia derrubado a popularidade do Likud em 25 por cento. A votação ocorre no próximo dia 28.
As informações são da agência Reuters.
© 2009 clicRBS.com.br ? Todos os direitos reservados.