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Parte dos embarques de carne suína nas unidades frigoríficas das agroindústrias catarinenses foram suspensos nesta quinta-feira, dia 26, até que haja definição da situação sobre as exportações para a Rússia.
O presidente da Cooperativa de Transportes de Cargas do Estado de Santa Catarina (Coopercarga), Dagnor Schneider, disse que alguns caminhões devem ficar ociosos até a situação se normalizar.
Atualmente, 70 dos 1,3 mil caminhões da Coopercarga atuam exclusivamente com contêineres de carnes e congelados. Eles movimentam cerca de 800 contêineres com 27 toneladas cada para os portos visando exportações. Schneider acredita que a suspensão para a Rússia pode reduzir de 30% a 40% este volume.
Ele destacou que no faturamento global da empresa, que foi de R$ 95 milhões neste ano, não há um grande baque. Mas para os associados que trabalham especificamente com este ramo, o cancelamento das exportações representa um prejuízo grande.
No entanto, o presidente da Coopercarga acredita que a situação será revertida. O diretor de logística do porto de Itajaí, Luís Martins, disse que não recebeu nenhum comunicado oficial de cancelamento. Tanto que um navio com 61 contêineres de carne suína começou a ser carregado nesta quinta e deve partir na sexta para a Europa.
O porto de Itajaí é a principal porta de exportações de carne do Estado. Somente pelo cais comercial saíram 265 mil toneladas de carne congelada para exportação de janeiro a novembro, incluindo aves e suínos.
Já do cais privado da Brascarnes, saíram 245 mil toneladas no período, sendo que cerca de 100 mil toneladas eram de carne suína. Entre 70 a 80% deste volume tinham como destino a Rússia.
O gerente de comércio exterior do porto de São Francisco do Sul, João Batista Furtado, disse que até quinta nenhum carregamento tinha sido cancelado.
As informações são do Diário Catarinense.
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