| 22/12/2002 19h47min
Depois de receber na última sexta, dia 20, a notícia de que o Fundo Monetário Internacional (FMI) se dispõe a examinar a possibilidade de um acordo provisório com a Argentina, o governo do país teme que uma decisão da Corte Suprema de Justiça torne o acordo impossível. O presidente Eduardo Duhalde e seus assessores próximos não escondiam nesse domingo, dia 22, sua preocupação com a possibilidade de a Justiça considerar inconstitucional a conversão forçada para pesos dos depósitos bancários realizados em dólares.
Se a corte tomar essa decisão, as complicadas e demoradas negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI) poderão chegar a novo impasse.
– Seria pergoso que a Corte Suprema decidisse a dolarização dos depósitos. É preciso muito cuidado. Creio que os diferentes poderes do Estado devem atuar hrmonicamente. Se algum deles tomar decisões intempestivas, poderá modificar a situação de crescimento da economia – afirmou o presidente Eduardo Duhalde em seu programa semanal de rádio.
O ministro de Economia, Roberto Lavagna, explicou que a decisão da Corte Suprema "é o elemento mais negativo que permanece no ambiente para chegar a um acordo com o FMI''. Nesse sábado, dia 21, o governo recebeu conm "justificada alegria'' a aceitação, pelo FMI, de admitir um acordo sobre a reprogramação dos vencimentos da dívida externa argentina. Essa decisão "permitirá à Argentina reincorporar-se à comunidade internacional e não endividar-se mais''.
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