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No dia em que recebe o o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Horst Köhler, o presidente Fernando Henrique Cardoso não poupou críticas ao fundo, disparando que os países que compõem o Mercosul estão "calejados e com rugas na testa de passar por tantas dificuldades financeiras". FH investiu contra as instituições financeiras, classificando-as como fracas para enfrentar as turbulências internacioanais: o mesmo adjetivo foi voltado, inclusive, ao FMI.
O presidente defendeu, na reunião de chefes de Estado e de governo, que se realiza no Itamaraty, a criação da moeda única do Mercosul e investimentos de cada um dos países para financiamentos do próprio bloco. Disse que a velocidade do capital externo é muito grande.
FH comentou que o Brasil recebeu investimentos do FMI e do Banco Mundial da ordem de US$ 36 bilhões. Segundo ele, no passado, era um sinal para acalmar o mercado no Brasil. A relação, agora, envolveu confiança, lembrou.
Fernando Henrique afirmou que
a Argentina não recebeu esse volume de recursos e não houve tanta agitação no mercado. Conforme o presidente, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem investimentos muito superiores aos do Banco Mundial e "se aqui se reclama de investimentos, imagina-se o mundo". O presidente disse que fazia o comentário para ressaltar que o mercado financeiro internacional tem regras de 60 anos.
Com informações da Agência Brasil e da Globo News.
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