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Depois de cumprir sua primeira agenda internacional, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva reuniu nesta quarta, dia 4, os dois principais nomes de seu futuro governo, o coordenador da transição petista, Antônio Palocci Filho, e o presidente do PT, deputado José Dirceu, para fazer os últimos acertos da formação de seu primeiro escalão.
Além de realizar as consultas finais, entre elas o nome do futuro presidente do Banco Central, aos ministeriáveis do novo governo, Lula tentou também aparar as arestas existentes no próprio partido. O encontro ocorreu na sede da transição em São Paulo, na Vila Clementino, zona sul da capital, e durou mais de duas horas. O embaixador do Brasil em Londres, Celso Amorim, esteve no comitê e reuniu-se com o presidente eleito.
Oficialmente, Lula fez um relato da viagem à Argentina e ao Chile e recebeu informações sobre o processo de transição. O presidente eleito, no entanto, busca equacionar a disputa interna pelas indicações de seu ministério. Além de conversas isoladas com petistas, Lula encontrou uma forma de tentar diminuir as desavenças no partido: em acordo com Dirceu e Palocci, convocou uma reunião extraordinária da executiva nacional do PT para sexta-feira, onde deverá comunicar os nomes escolhidos para o futuro governo.
Em conversa informal com jornalistas, durante recepção na Embaixada do Brasil em Santiago, na noite de terça, o presidente eleito disse que está "com quase todos os nomes na cabeça", mas que não tem pressa. Lula comentou sobre as dificuldades para indicar os ocupantes de "mais de 19 mil" cargos de confiança e disse que muitas escolhas poderão ser feitas só depois da posse, marcada para 1º de janeiro.
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