Começa nesta segunda, dia 2, a maratona de contados do governador eleito Germano Rigotto (PMDB) em sua viagem para Europa e Estados Unidos. A programação abre com um café da manhã com o diretor internacional da Elecnor, uma empresa de energia eólica, German Junqueira.

Ao chegar ao aeroporto de Bruxelas o governador eleito encontrou a sua espera o embaixador do Brasil na Bélgica, Graça Lima, e a ministra Leda Lúcia Camargo, da missão do Brasil e Comunidade Européia.

Graça Lima disse que a viagem é oportuna porque abre caminho para futuros negócios com a União Européia. Ressaltou que "a agricultura gaúcha está na vanguarda da agricultura brasileira e internacional" e por isso muitos ganhos podem ser alcançados no setor.

Rigotto viajou acompanhado do ex-secretário das Minas e Energia e ex-ministro dos Transportes, Alcides Saldanha, do coordenador da transição, João Carlos Brum Torres, provável secretário do Planejamento, e do consultor Murilo Aragão. Saldanha acompanhará o governador eleito somente na parte européia do roteiro.

Nos seis dias em que permanecerá fora do Brasil, Rigotto deve amadurecer as idéias alinhavadas sobre a estrutura das secretarias e os nomes que deverão ocupá-las. O governador viajou levando na pasta a lista de indicações dos partidos que lhe darão apoio. O retorno a Porto Alegre está previsto para o início da tarde do próximo sábado, dia 7.

Nesta segunda, dia 2, em Bruxelas, além da Elecnor, o governador eleito terá outras quatro reuniões de trabalho entre 9h e 17h. São encontros com empresários, diplomatas e técnicos da União Européia. No dia seguinte, depois de dois compromissos em Bruxelas, viaja para Essen, na Alemanha.

Na quarta, dia 4, Rigotto se reúne com a direção da Steag AG, empresa alemã que em parceria com a Copelmi vai construir a Usina Termelétrica de Seival, em Candiota. Na parte americana do roteiro, quinta e sexta-feira, o governador eleito terá reunião com investidores, em Nova York, e encontros com diretores do Banco Mundial (Bird) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

ROSANE DE OLIVEIRA/ ENVIADA ESPECIAL A BRUXELAS