| 20/11/2002 19h51min
O presidente do Banco Mundial, James Wolfensohn, afirmou nesta quarta, dia 21, que está ansioso para ser parceiro do futuro presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e quer ouvir dele o que seu governo espera do banco em termos de recursos.
Wolfensohn, que se reúne pela primeira vez com Lula na quinta, em Brasília, não quis adiantar se o banco pretende aumentar os financiamentos para o Brasil no ano que vem. No início do mês, um diretor do Bird no país disse que o banco poderia triplicar os desembolsos anuais de crédito para o Brasil, particularmente para projetos sociais, o que ajudaria Lula em sua cruzada contra a fome e a pobreza.
– Em termos de financiamento, acho que devo falar com ele primeiro para descobrir o que ele quer – disse o presidente do Banco Mundial, após assinar um acordo com o Unibanco para criação de uma empresa de microcrédito.
Wolfensohn disse ainda que não pretende dar conselhos a Lula, mas sim seguir seus conselhos e oferecer uma "longa parceria". Ele lembrou que o banco teve uma relação muito boa com o presidente Fernando Henrique e seu governo, que espera será mantida na próxima administração.
O presidente do Banco Mundial disse ainda que o Brasil vive um momento extremamente importante, de mudança democrática para um novo governo e um novo programa e disse acreditar que o país está na direção correta. As informações são da Reuters.
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