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O PL conseguiu aumentar sua bancada no Senado nesta terça, dia 12, com a filiação de Aelton Freitas (MG), suplente do vice-presidente eleito José Alencar (MG). Com a ida de Freitas do PMDB para o PL, fica ainda mais complicada a disputa pela indicação do candidato à Presidência do Senado no ano que vem.
Freitas vai substituir Alencar no Senado na próxima legislatura. Se permanecesse no PMDB, daria ao partido um total de 20 senadores, formando a maior bancada da Casa. Pela tradição, a maior bancada indica o presidente.
Com a saída de Freitas, porém, o PMDB terá 19 senadores, o mesmo número do PFL, que também postula o cargo para o atual vice-presidente da República, Marco Maciel. No PMDB, a disputa principal será entre os senadores Renan Calheiros (AL) e José Sarney (AP), que apoiou o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
O PL passará a ter três senadores em 2003, sem contar Alencar. Segundo o presidente do partido, deputado Waldemar Costa Neto (SP), a idéia é conseguir mais filiações e chegar a cinco ou até seis senadores. Na Câmara, o objetivo é aumentar a bancada eleita do partido, que conta com 26 deputados, para até 55 parlamentares.
Após reunião realizada na semana passada, PT e PMDB deram a entender que poderiam se apoiar mutuamente para eleger um petista para a Câmara e um peemedebista para o Senado. Neto acredita que o PT, que terá a maior bancada na Casa em 2003 com 91 deputados, não deve abrir mão de indicar o presidente da Câmara. Ele não acredita, porém, que o indicado para ocupar o cargo deve ser o deputado José Dirceu, um dos mais cotados.
Apesar dos dirigentes do PL dizerem que não estão reivindicando cargos no governo Lula, presidente do partido admitiu que acredita que o partido será procurado pela cúpula do PT para discutir o assunto no início do mês que vem. O PL participou da alinça que levou o PT de Lula à Presidência.
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