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A Executiva Nacional do PMDB e os governadores eleitos decidiram nesta terça, dia 5, durante reunião, consultar as bancadas de senadores e deputados do partido para tomar a decisão sobre o apoio ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O encontro registrou apenas uma unanimidade: não ocupar cargos no futuro governo, posição defendida pelos futuros governadores do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, e de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira.
Enquanto alguns dos governadores eleitos chegaram ao encontro defendendo um apoio ao governo Lula, e outros integrantes do partido pedem uma participação efetiva, a cúpula do PMDB continua insistindo em falar em oposição.
– Há idéias de se ouvir as bancadas. As pessoas vão ter que aguardar um pouco mais, porque não há decisão – disse a jornalistas o líder do partido na Câmara, deputado Gedel Vieira Lima (BA).
Geddel disse, porém, que há uma tendência no partido de que, mesmo que se decida por ser oposição a Lula, não se fará uma oposição "destrutiva" e sim programática. Sobre a participação do PMDB em um bloco de oposição liderado pelo PSDB, Geddel disse que o partido vai estudar a proposta.
– Se o objetivo for criar dificuldades artificiais para o governo que se instalar, nós somos contra. Se eventualmente, as conversas amadurecerem para que o bloco seja para discutir propostas e fortalecer a discussão para o país, vamos tentar discutir – disse o líder.
Se a consulta às bancadas não resolver a questão, ela poderá ser levada ao conselho nacional do partido, que conta com a presença de ex-governadores, e até eventualmente a uma convenção, como quer o senador e ex-presidente José Sarney (AP).
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