| 30/10/2002 23h51min
Enquanto a conquista de Germano Rigotto (PMDB) para o governo do Estado anima os partidos que o apoiaram, com vistas à sucessão municipal em 2004, as lideranças da Frente Popular (PT-PCdoB-PCB-PSB) tentam descaracterizar a derrota de Tarso Genro (PT) ao Piratini, usando a votação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como uma vitória na cidade.
Apesar dos argumentos, o resultado da eleição deste ano para o governo do Estado está pautando as direções dos partidos, que já agendaram reuniões para fazer o debate interno sobre os reflexos.
– Não existe um ganhador ou um perdedor. Tanto o PT como o PMDB saem fortalecidos para a eleição municipal de 2004. Está havendo uma tentativa de reduzir o pleito somente para o Estado e esquecer a Presidência. O partido ainda não discutiu isso, mas lógico que vamos avaliar, internamente, a derrota no Estado. Perdemos uma garrafa de 600ml e ganhamos uma de dois litros, enfatiza o prefeito Gilberto Pepe Vargas (PT).
O PSB marcou encontro para o próximo dia 9.
– Analisaremos a eleição estadual e outras questões administrativas. Depois, faremos vários seminários para discutir a sucessão à prefeitura, mas somos favorável à manutenção do projeto da Frente Popular, antecipou o presidente do PSB, Paulo Dahmer. O diretório estadual do PCdoB terá encontro nos dias 23 e 24 de novembro. – Somente após esse congresso, vamos analisar os reflexos na eleição municipal, antecipou o presidente do partido no município, vereador Déo Gomes.
O nome da ex-vice-prefeita e diretora-presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano de Caxias do Sul (Codeca), Marisa Formolo Dalla Vecchia (PT) aparece para a disputa de 2004, embora o partido ainda não tenha se reunido para discutir o assunto. Na indicação às proporcionais, a corrente de Marisa, a Articulação de Esquerda (AE), apresentou um documento no partido, admitindo abrir mão da disputa para a Câmara dos Deputados desde que ela fosse a candidata à prefeitura.
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