As lideranças do PPB e PFL de todo o Estado atenderam o chamado de seus dirigentes: lotaram o salão e as proximidades do Hotel Castelmar, em Florianópolis, para receber o estímulo do segundo turno.

– Precisaremos de muito coração nesta reta final –, disse o governador Esperidião Amin (PPB), chamando os militantes para o trabalho.

Se havia algum sentimento de corpo-mole à campanha, o time tratou de espantar logo. Todos os líderes foram alertados que a hora é de trabalho, muito trabalho, para garantir a reeleição.

A partir desta quarta, dia 16, o governador quer saber pessoalmente quem será o coordenador da campanha nos municípios. Prefeitos, vices, deputados eleitos e derrotados e presidentes municipais foram convocados para as tarefas.

– Cada um identifique em cada bairro, em cada município, o que pode ser feito; chamem os que não participaram antes, alertem os que votaram errado, vamos ganhar a eleição para o bem de Santa Catarina –, discursou o presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen.

Depois de um breve “mea culpa”, puxado pelo tucano Jorginho Mello (PSDB), dizendo que teve militante no primeiro turno que não botou adesivo no carro para não soltar o verniz, os pedidos de engajamento da militância se repetiram.

O vice-governador Paulo Bauer (PFL) assinalou que o maior defeito de todos foi acreditar que Amin poderia vencer sozinho.

– Não basta sua liderança, seu carisma, sua inteligência e história, nós estaremos contigo –, afirmou.

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ANA MINOSSO / DIÁRIO CATARINENSE