O Rio de Janeiro fez sua parte e bateu o Osasco por 3 sets 2 neste sábado, em partida válida pelo quarto jogo da final da Superliga feminina de Vôlei. Sem Bernardinho, suspenso, em quadra, o time comandado por Helio Griner marcou as parciais de 25/18, 21/25, 25/23, 19/25 e 15/13.

Com isso, o título da competição será decidido no último duelo da série melhor-de-cinco, programado para o próximo sábado, em Niterói. Quem vencer, conquista seu quarto título brasileiro.

A vitória agora foi o troco do duelo do último final de semana, quando, mesmo jogando com a torcida contra, o Osasco fez uma bela partida e venceu por 3 sets a 2. O time paulista, porém, lutou, mas não conseguiu levar a taça atuando em casa.

O duelo deste sábado foi marcado pela instabilidade das equipes, que alternaram excelentes momentos, com atuações apáticas e protagonizaram diversas viradas durante a partida. No final, o Rio mostrou a superioridade apresentada nos momentos decisivos e saiu de quadra com a vitória.

Precisando da vitória a todo custo para continuar sonhando com o título da Superliga feminina de Vôlei, o Rio de Janeiro começou a partida de forma arrasadora. Em apenas um momento, a equipe do técnico Bernardinho – que não está em quadra por ter sido suspenso – ficou atrás do placar na primeira etapa, quando o Osasco vencia por 2 sets a 1.

Com o saque desestabilizando as rivais, o Rio, que contava com grande atuação de Renatinha e Regiane, abriu boa vantagem e em apenas um momento permitiu que as rivais chegasse: após um ace de Valeskinha, o Osasco fez 12 a 9 e empolgou sua torcida.

A reação, no entanto, parou por aí. Errando muitos ataques, a equipe paulista facilitava o trabalho das adversárias, que continuaram abusando dos saques venenosos. Resultado: 25/18 na primeira parcial.

A segunda etapa foi onde as equipes mostraram mais consistência de jogo. Com erros de ambos os lados, ninguém conseguiu abrir mais de dois pontos de vantagem até a reta final do duelo. Na hora de decisão, as cariocas passaram à frente 19 a 18. Porém, tomaram a virada e, com três bloqueios consecutivos, o Osasco fechou em 25/21.

Empolgado, o time da casa fez um início de terceiro set quase perfeito, abrindo 6 a 1 no placar. Griner então apostou na entrada de Estefânia no lugar de Sassá e deu uma bronca no time, dizendo que suas jogadoras estavam olhando a bola cair, ao contrário do Osasco, que lutava até o último instante.

A bronca surtiu efeito e, aos poucos, o Rio de Janeiro foi se aproximando. Com um belo rali, o empate veio em 18 a 18, o que empolgou as cariocas. Mesmo assim, o Osasco não se abateu e chegou a ameaçar. Só que Camila Adão foi para o saque e, após recepção ruim das adversárias, Sassá atacou para fazer 2 a 1 para o Rio.

Tudo parecia ir bem para o Rio, que logo de cara abriu 2 a 0 na quarta etapa. As paulistas, no entanto mostraram grande poder de concentração e simplesmente viraram para o incrível placar de 10 a 2. O Rio até melhorou, mas desta vez, a equipe de Luizomar não permitiu a virada e, em um erro de saque de Fabiana, fez 25/19.

Mais uma vez, as cariocas começaram melhor a etapa. Só que, de novo, permitiram a reação rival, que chegou a 6 a 4 no placar. Valente, o time do Rio de Janeiro passou a perseguir as rivais de perto. A virada veio no décimo ponto o que acabou com a vibração do Osasco, chegando a ter 13 a 10 no placar. O Osasco encostou em 13 a 12, mas a vitória ficou mesmo com as cariocas.

GAZETA PRESS