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O candidato à reeleição, Esperidião Amin (PPB), vai pedir direito de resposta no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), pelas “declarações inverídicas” no programa eleitoral de seu adversário, Luiz Henrique da Silveira (PMDB).
Amin quer espaço no programa da oposição para explicar os “boatos” assinalados pelo PMDB de que o salário do funcionalismo vai atrasar, de que funcionários da Casan serão demitidos com a municipalização dos serviços e que outros serão transferidos.
Na segunda, dia 14, durante coletiva, o governador disse que a estratégia de Luiz Henrique de pôr dúvidas na cabeça dos eleitores não vai funcionar. E levantou outro assunto para a comparação que pretende promover entre seu governo e o dos adversários: mostrou que, em janeiro de 1996, o governador Paulo Afonso Vieira (PMDB) assinou decreto para confisco de salários.
– Isso aconteceu e eu provo; só quero que cobrem do PMDB.
Amin aventou a possibilidade de questionar judicialmente o fato de Luiz Henrique pedir votos para o presidenciável Lula (PT) no horário gratuito. Assessores do PMDB dizem que é permitido, porém, a matéria é polêmica. O juiz eleitoral Paulo Roberto Camargo Costa avalia que apenas com uma representação judicial será possível decidir sobre o assunto.
O governador voltou a declarar que vai capitalizar com as “acrobacias” de Luiz Henrique, que está coligado com José Serra (PSDB), mas apóia Lula. Ele acredita que será constrangedor ao PT pedir que servidores votem no candidato do PMDB, após terem os salários atrasados na gestão anterior.
Uma “cartilha” com 11 razões para o eleitor de José Fritsch (PT) votar em Amin está sendo distribuída. “Amin e o PT divergem, mas sempre fizeram entre si uma oposição respeitosa. O governo Amin não envergonhou os catarinenses”, diz o panfleto.
ANA MINOSSO / DIÁRIO CATARINENSE© 2009 clicRBS.com.br ? Todos os direitos reservados.