Quando entrarem em campo, neste domingo, para a última rodada do Catarinense, Figueirense e Juventus jogam por objetivos diferentes. Caberá ao time de Jaraguá do Sul lutar 90 minutos para se sagrar campeão do turno e arrematar uma vaga para a Copa do Brasil. Ao Figueira, acostumado a disputar títulos, a partida não vale nada. Ou melhor, vale tentar dificultar a vida do Moleque Travesso.

Para jogadores e comissão técnica do Juventus chegou o dia. O time foi campeão estadual na Série B1. Nos anos posteriores, foi semifinalista na Série A2 e na reestréia na Divisão Principal. A proximidade da Copa do Brasil criou a maior expectativa entre os torcedores nos dias que antecederam ao jogo diante do Figueirense.

O técnico Itamar Schulle, no entanto, procurou afastar os jogadores do clima de euforia. Cidades como Corupá, Barra Velha e até o distante Bairro João Pessoa foram usados não só como treinos, mas como forma de manter o time distante do foco da mídia e das projeções.

– Sinceramente não podemos pensar no Criciúma neste domingo sob o risco de perdemos o foco do jogo com o Figueirense. Nossa missão é tentar vencer esta equipe dentro dos seus domínios, desafio que encaramos com seriedade e respeito – comentou Schulle.

Para este jogo histórico, o time deve manter a base que goleou o Próspera por 8 a 1 na rodada anterior. Os titulares Pereira e Andrade devem ficar no banco. O Figueirense também pretende colocar em campo a equipe que derrotou o Madureira, no meio da semana.

Mário Sérgio escondeu o jogo no treino de sexta. Sem permitir acesso à imprensa, fez um trabalho de dois toques, na metade do campo.

Victor Simões voltou a trabalhar com bola e pode pisar no gramado do Scarpelli já como titular. Se não iniciar a partida, Fernandes segue no ataque ao lado de Ramon.

– Precisamos vencer para retomar a nossa credibilidade e confiança, ainda mais jogando dentro de casa. Um bom resultado pode ajudar na Copa do Brasil – afirmou o meia.

DIÁRIO CATARINENSE