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 | 03/02/2007 17h42min

Colorado quer confirmar reação no clássico contra o Ju

Time B será comandado pelos jovens Renan e Martin

Cepacol e Cabeça comandaram a reação do Inter B no Gauchão. Após a vitória sobre o Glória, agora, o objetivo da dupla é vencer o clássico contra o Juventude, neste domingo, às 16h, em Cidreira. Cepacol é como Martin, 21 anos, chama Renan, 22, o goleiro de sorriso largo, semelhante ao do garoto-propaganda do higienizador bucal. Cabeça é o apelido de Martin.
 
Os dois amigos estão desde os 10 anos no clube. Fizeram parte de um dos melhores times montados no Inter, que conquistou o Mundial sub-15 e ficou quatro anos e 372 jogos sem perder. A quebra da invencibilidade aconteceu em um campeonato brasileiro da categoria em 2000, contra o América-MG. Na ocasião, Renan estava de fora. Mano Menezes, técnico dos juvenis na época, desfalcou a equipe chamando Renan para jogar pelo juvenis.

Quase irmãos, como define Renan, e acostumados a ganhar sempre, eram os mais indignados com a seqüência de maus resultados do B no Estadual.

– Crescemos como vencedores no Inter. Ganhamos tudo nas categorias de base. Assim, quando surge uma dificuldade, estamos acostumados a assumir a responsabilidade e tomar a frente do grupo – disse Martin.

Renan dedicou a virada sobre o Glória ao técnico Lisca. Depois de criticar o grupo B, quando exigiu personalidade e raça, o goleiro enfileirou elogios aos time:

– Conheço esses caras há anos, por isso cobrei tanto deles. Sabia que não jogavam tão pouco e que podiam fazer bem melhor. Ganhamos do Glória jogando no limite. E é assim que faremos contra o Juventude, que pela primeira vez entrará como favorito contra o Inter. Desta vez, a responsabilidade é deles.

Após o golaço marcado na quinta-feira, Martin Carvalho recebeu elogios do pai, Fernando. De Dubai, nos Emirados Árabes - onde negocia pelo Clube dos 13 contratos de transmissão do Campeonato Brasileiro -, o ex-presidente telefonou para o filho. Mal havia acabado a partida contra o Glória.

– Ele acompanhou o jogo pelo minuto a minuto do clicRBS. Me perguntou como havia sido o gol, e eu disse que jamais marcaria se não arriscasse. Pensei que, se errasse, a torcida me vaiaria. Ainda assim tentei. E peguei bem, né? – indaga Martin. – Conversei rapidamente com o pai e tudo o que ele me falou foi para manter os pés no chão e seguir trabalhando sério.
 
Após o clássico contra o Juventude, a garotada volta à ação no dia 15, contra o Gaúcho, em Passo Fundo. O time de Abel Braga estará se preparando para embarcar a Montevidéu, onde estreará na Libertadores dia 21 contra o Nacional. É mais uma chance para Cabeça e Cepacol comandarem a gurizada.

LEONARDO OLIVEIRA/ZERO HORA
 
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