O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) apresentou variação de 0,52% em setembro na Região Metropolitana, abaixo do indicador nacional, que ficou em 0,62%. O resultado também é inferior ao de agosto, quando o IPCA-15 apresentou variação de 0,88%. A pesquisa foi divulgada nesta terça-feira, 24 de setembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os preços para cálculo foram coletados entre 14 de agosto e 12 de setembro e comparados com os vigentes entre 13 de julho e 13 de agosto.

A deflação de 7,87% ocorrida nos preços do gás de cozinha nos pontos de distribuição, reflexo da queda de 12,4% nas refinarias, foi a principal causa da redução na taxa de um mês para o outro. Em agosto, o IPCA-15 nacional ficou em 1%. Outros itens importantes também caíram, a exemplo dos automóveis novos (-0,79%) e da gasolina (-0,31%). Além disso, foi menor a incidência de reajustes de preços administrados, como a energia elétrica, que passou de 3,37% para 0,59%.Por outro lado, devido, principalmente, ao câmbio, os preços dos alimentos continuaram em alta, atingindo 2,27% de variação, taxa superior à verificada em agosto, 1,63%.

O IPCA-E do trimestre, que é formado pelo IPCA-15 acumulado, ficou em 2,41% no país. O resultado se refere a julho (0,77%), agosto (1,00%) e setembro (0,62%). No ano, a taxa ficou em 5,51%e nos últimos 12 meses, em 7,54%. No Rio Grande do Sul, o IPCA-E ficou em 2,27%. O índice se refere a julho (0,85%), agosto (0,88) e setembro (0,52).

O IPCA-15 se refere às famílias com rendimento entre um e 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. O índice é calculado segundo a mesma metodologia do IPCA, que tem coleta de preços realizada ao longo do mês civil. A diferença entre os dois índices está no período de coleta dos preços. A tabela abaixo contém os resultados dos índices regionais no mês de setembro.