| 24/09/2002 09h11min
O atual contexto internacional é o principal responsável pela pressão do dólar. A análise é do ministro da Fazenda, Pedro Malan. O ministro cita a incerteza da economia mundial e a possibilidade de guerra no Iraque. Malan descartou novo encontro com presidenciáveis como recurso para conter a alta do dólar.
Para o ministro, cabe aos candidatos deixar claro, publicamente, o compromisso assumido no encontro com Fernando Henrique, de respeito aos contratos, com a lei de responsabilidade fiscal e a geração de superávits primários. Malan e o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, viajam nesta terça, dia 24, para Washington para participar da reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O Fundo, por sua vez, fez projeções otimistas para o Brasil prevendo inclusive a recuperação do Real. Para a cúpula do FMI, a dívida brasileira não precisa ser reestruturada e a moeda nacional vai subir depois da eleição. O diretor-gerente do Fundo, Horst Köhler, garante que o organismo está preparado para cooperar plenamente com qualquer governo que o povo brasileiro escolha para representá-lo, em outubro.
Kohler também se dispõe a se encontrar o presidente eleito. Segundo ele, o Brasil deverá vencer a desconfiança dos mercados e retomará o crescimento da economia mais cedo do que se pensa. O diretor do FMI disse também acreditar que o próximo presidente seguirá as políticas econômicas do atual.
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