O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibiu o candidato da Coligação Grande Aliança (PSDB-PMDB), José Serra, de voltar a veicular em seu horário eleitoral gratuito na televisão trechos de discurso e de imagem do presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), José Dirceu, utilizados nesta terça-feira, 17 de setembro.

No pedido de liminar, protocolado na noite desta terça no TSE, o PT alegou que Serra sugere que Dirceu seria o responsável por agressões físicas sofridas pelo então governador de São Paulo Mário Covas durante greve dos professores de escolas estaduais. As afirmações, além de "ofensivas e ilegais, são gravíssimas", afirma a representação. O PT informou que vai entrar com pedido de direito de resposta junto ao TSE, para reparar os danos sofridos pela propaganda de Serra.

Ainda nesta terça, Dirceu, tentou impedir que o programa eleitoral gratuito de TV da Coligação Grande Aliança, exibido à tarde, fosse repetido no horário noturno. Não obteve sucesso porque a representação só chegou ao TSE pouco antes das 19h, sem tempo suficiente para ser examinada pelos ministros.

A coligação pró-Serra levou ao ar imagens nas quais Dirceu conclamava professores em greve a “dar uma surra” em Covas nas “ruas e nas urnas” na eleição de 1998. Em seguida, exibe cenas da agressão sofrida pelo governador tucano.

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