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Ataques mornos, repetitivos, entre adversários – como a questão Ford e a crise na segurança pública – e momentos de nítido nervosismo dos candidatos dos partidos menores deram a tônica do debate entre os pretendentes ao cargo de vice-governador, promovido pela TVE na noite deste domingo, 8 de setembro, em Porto Alegre. Apenas o representante do Prona, Eni Domingos Ferreira, não compareceu.
Dividido em cinco blocos, três dos quais com perguntas entre os concorrentes, o encontro foi de poucas polêmicas, com os candidatos reproduzindo os papéis que os líderes das chapas vêm desempenhando dos debates a governador. O representante do PSB, Luiz Mattozo, ajudou Miguel Rosseto na defesa do governo Olívio Dutra, alvejado pelas críticas de Antônio Holfedt (PSDB), Germano Bonow (PFL) e Denise Kempf (PPB), vices de Germano Rigotto, Antônio Britto e Celso Bernardi, respectivamente.
No bloco em que os candidatos apontavam livremente a quem perguntar, Rosseto foi o alvo preferencial. Dos 11 participantes, cinco escolheram o ex-vice-governador. Segurança pública, situação previdenciária, gastos com publicidade e contratação de servidores foram os temas dos questionamentos. Denise criticou os R$ 65 milhões que, segundo ela, teriam sido gastos em publicidade pelo governo, sem consulta ao Orçamento Participativo. Gérson Rolim, do PV, perguntou sobre as alternativas para resolver o problema do Instituto de Previdência do Estado (IPE).
– A idéia de preservar o IPE público já foi apontada pela população em 1998. Vamos continuar este trabalho – propôs Rosseto.
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