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O comando da Frente Trabalhista saiu nesta segunda-feira, 2 de setembro, em defesa de seu candidato à Presidência, Ciro Gomes (PPS), e anunciou que a campanha vai retomar o caminho que o levou ao segundo lugar nas pesquisas: reafirmar o candidato como a autêntica oposição ao governo Fernando Henrique Cardoso.
O senador Roberto Freire, presidente do PPS, e Leonel Brizola, presidente nacional do PDT, reuniram a imprensa no Rio para ressaltar as qualidades do candidato, que vem protagonizando com o candidato governista, José Serra (PSDB), uma troca de farpas fora e dentro do horário eleitoral gratuito. Os ataques de Serra a Ciro levaram o candidato da Frente a perder pontos nas últimas sondagens de intenção de voto.
O representante do PTB, deputado Valfrido Mares Guias (MG), não pôde comparecer por estar em São Paulo com Ciro, que se prepara para o debate na TV Record.
– Foi dado um atestado de idoneidade a Ciro Gomes. Todo esse bombardeio que sofremos, toda a série de denúncias e agressões de que fomos vítimas, uma coisa ficou, nada foi dito em relação a sua honorabilidade, a sua competência, a sua lisura – disse Freire a jornalistas.
Segundo Freire, a idéia é retomar a discussão política das candidaturas, mostrando Ciro como um nome claramente de oposição, de alternativa ao atual governo, que, segundo ele, ''não se confunde com a ortodoxia oposicionista petista'', numa crítica à postura do candidato da coligação liderada pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva.
– Isso é que vai ser bastante reafirmado. É a capacidade que Ciro Gomes teve de apresentar um programa de efetiva mudança da política econômica danosa praticada pelo governo Fernando Henrique Cardoso – disse Freire.
Na entrevista, Freire e Brizola também não pouparam Serra.
– O início da campanha causou surpresa. O candidato governista entrou num nível de agressividade que beirava a ausência de compostura no horário eleitoral – disse Freire.
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