O Estado tem mais de 132 mil funcionários públicos, entre eles, os professores com um dos mais baixos pisos salariais do Brasil. Este contingente enorme de servidores, além de garantir um bom resultado nas urnas, representa a força de trabalho do próximo governador do Estado. Para agradá-los, os seis candidatos ao cargo prometem aumento e qualificação.

Todos os postulantes ao governo do Estado concordam que várias categorias precisam de aumentos. O governador do Estado, Esperidião Amin, que pleiteia a reeleição, afirma que seu projeto passou primeiro pela atualização da folha.

A segunda fase, segundo Amin, é a reposição salarial.

– No próximo governo, vamos colocar em prática os ganhos reais setorais se a economia catarinense continuar apresentando crescimento – prometeu.

Luiz Henrique da Silveira promete dar aumentos ao funcionalismo, mas explica que os salários serão regulados pelo mercado do setor privado. E prioriza os professores.

– Esta categoria precisa ter seus rendimentos valorizados por equivalência com os professores municipais, que ganham muito mais – afirmou, lembrando que em Joinville, onde foi prefeito, o piso é de R$ 1,2 mil.

Sérgio Grando quer qualificar os servidores para modernizar o Estado.

– Também vamos dar aumentos, dentro do que a lei permite – afirma.

Segundo ele, com a expansão da arrecadação será possível fazer uma política de cargos e salários justa.

Da mesma forma, o candidato petista, José Fritsch, pretende implantar uma escola de governo para treinar os servidores.

– A questão salarial será revista através de negociações coletivas com as categorias – propõe.

Gilmar Salgado, do PSTU, promete elevar o piso do funcionalismo para R$ 1.031, que é o salário ideal para garantir o mínimo que assegura a Constituição, segundo cálculos do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-econômicos (Dieese).

Já o candidato do PSB, Antônio Bello Júnior, quer promover um plano de cargos e salários semelhante ao que existe no Judiciário.

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SIMONE KAFRUNI / DIÁRIO CATARINENSE