| 23/08/2002 08h11min
O presidente do Santander Central Hispano (SCH), Emilio Botín, em visita ao Brasil, manifestou em comunicado sua confiança no país. “O grupo Santander tem confiança no Brasil. Este é um grande país e continuará sendo. Confiamos no Brasil. O histórico programa de ajuda anunciado pelo FMI de US$ 30 bilhões é uma mostra do apoio da comunidade internacional ao país”, disse ele no comunicado.
Em relação ao encontro com o presidente do Banco Central (BC), Armínio Fraga, ele disse que considera positiva a ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI) e de outros organismos internacionais ao Brasil. O executivo citou a estabilidade institucional do país e concordou com o parecer do FMI sobre as acertadas políticas econômicas adotadas nos últimos anos pelo governo brasileiro.
“Independentemente do processo eleitoral, nosso compromisso com o Brasil é firme e definitivo”, afirmou. “Nossa presença no Brasil está baseada em duas grandes franquias comerciais: Banespa e Banco Santander. Nossa ampla base de clientes, 5 milhões, e nossa rede de distribuição, 2 mil pontos de venda, são a melhor garantia do desenvolvimento do banco comercial no Brasil”, diz a nota.
“Estamos seguros de que não estamos equivocados. Estamos em um grande país e temos um grande banco comercial. Com o objetivo de respaldá-lo e manter a atividade de nossos clientes exportadores e importadores, seguiremos apoiando-os com linhas de crédito para o comércio exterior.” O economista Edmar Bacha afirmou em carta aos editores do jornal britânico Financial Times publicada nessa quinta, dia 22, que o Brasil não entrará em moratória, deixando “perplexos” os analistas financeiros que apostam contra o país.
– Após perderem apostas de que o Brasil iria entrar em default em 1998, passar por depressão em 1999 ou voltar à hiperinflação em 2001, retomam o jogo original – que é dizer que o Brasil irá pedir moratória neste ano ou no ano que vem. O Brasil provará que estão errados novamente – sentencia Bacha.
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